Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 32
Filter
1.
Femina ; 50(8): 505-512, 2022. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1397881

ABSTRACT

Objetivo: Este artigo de revisão sistemática tem como objetivo analisar as principais características relacionadas à infeção puerperal em mulheres submetidas ao parto cesáreo. Fonte dos dados: Foi realizada busca nas bases de dados on-line Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) e PubMed. Seleção dos estudos: Selecionaram-se artigos publicados nos últimos 11 anos (2010-2021), totalizando 12 artigos analisados. Coleta de dados: Realizou-se a busca dos artigos a partir dos descritores infecção puerperal, mortalidade materna, cesárea, fatores de risco em inglês e português. Em seguida à adequação aos critérios de inclusão (artigos em inglês, português e espanhol, com publicação nos últimos 11 anos, realizados em humanos) e exclusão (artigos duplicados, revisão de literatura, estudos de caso e dissertações), a análise dos títulos e dos resumos dos artigos encontrados permitiu a exclusão daqueles que se afastavam do tema em estudo. Síntese dos dados: Dentre os fatores sociodemográficos, destacam-se mulheres nos extremos de idade, negras, residentes na zona rural, com baixo nível econômico e escolar, primíparas e tabagistas. Em relação aos fatores clínicos, obesidade, HIV, diabetes mellitus, doenças cardiovasculares, hipertensão arterial, pré-eclâmpsia e eclâmpsia, anemia e infecções geniturinárias apresentaram-se como fatores de risco para infecção puerperal. Fatores obstétricos também foram avaliados, identificando-se como variáveis importantes o parto cesáreo, rotura prematura de membranas, tempo de membrana rota, trabalho de parto maior que 12 horas, parto prematuro e trabalho de parto induzido, hemorragia pós-parto, transfusão prévia e mecônio em líquido amniótico. Por fim, as características assistenciais trazem o baixo número de consultas de pré-natal e número de toques vaginais antes e após a ruptura de membranas como variáveis de risco. Conclusão: Muitos dos fatores identificados são passíveis de controle, e a sua reversão contribui para a redução dos índices de infecção puerperal e, consequentemente, de mortalidade materna.(AU)


Objective: This systematic review article aims to analyze the main characteristics related to puerperal infection in women undergoing cesarean delivery. Source of data: A search was performed in the online databases Virtual Health Library (VHL) and Pub- Med. Selection of studies: Articles published in the last 11 years were selected, totaling 12 analyzed articles. Data collection: Articles were searched based on the keywords puerperal infection, maternal mortality, cesarean section, risk factors in English and Portuguese. Following the adaptation to the inclusion criteria (articles in English, Portuguese and Spanish, publication in the last 11 years, carried out in humans) and exclusion (duplicates, literature review, case studies and dissertations), the analysis of the titles and abstracts of the found articles allowed the exclusion of those who departed from the topic under study. Summary of the findings: Among the sociodemographic factors, women of extreme age, blacks, residents in the rural area, with low economic and educational status, primiparous women and smokers, stand out. Regarding clinical factors, obesity, HIV, Diabetes Mellitus, Cardiovascular Diseases, Hypertension, Pre-eclampsia and Eclampsia, Anemia and genitourinary infections were risk factors for puerperal infection. Obstetric factors were also evaluated, identifying as important variables cesarean delivery, premature rupture of membranes, ruptured membrane time, labor longer than 12 hours, premature labor and induced labor, postpartum hemorrhage, previous transfusion and meconium in amniotic fluid. Finally, the care characteristics bring the low number of prenatal consultations, the number of vaginal touches before and after rupture of membranes as risk variables. Conclusion: Many of the identified factors are possible to control and their reversion contributes to the reduction of puerperal infection rates and consequently maternal mortality.(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Puerperal Infection/epidemiology , Cesarean Section/adverse effects , Endometritis/epidemiology , Maternal Mortality , Risk Factors , Databases, Bibliographic , Sociodemographic Factors
2.
Femina ; 49(4): 237-245, 2021. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1224090

ABSTRACT

Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico e microbiológico das puérperas com diagnóstico de infecção após cesárea, caracterizando as infecções de sítio cirúrgico e o tratamento. Métodos: Coorte prospectiva de parturientes submetidas a parto cesáreo em maternidade pública de Manaus, Amazonas, Brasil, com diagnóstico de infecção de sítio cirúrgico, entre 1º de julho de 2019 e 30 de abril de 2020. Foram coletados dados epidemiológicos. Para a investigação do perfil microbiológico, foi realizada a identificação da cultura a partir da secreção da infecção do sítio cirúrgico e do antibiograma das culturas. Resultados: Um total de 81 pacientes foi diagnosticado com infecção de sítio cirúrgico durante o período de estudo. A taxa de infecção de sítio cirúrgico na maternidade em estudo foi de 6,0%. As pacientes possuíam baixa escolaridade e baixa renda mensal, com ocupações que requerem menor qualificação, sendo a maioria solteira. Entre as pacientes, 70,4% eram obesas e 28,4% apresentaram sobrepeso; 45,6% delas tiveram parto cesáreo de emergência e 29,6% não usaram antibióticos profiláticos. Staphylococcus aureus foi a cultura identificada mais frequentemente e apresentou resistência ao antibiótico mais prescrito: a gentamicina. Conclusão: A taxa de infecção do sítio cirúrgico foi alta durante o período do estudo. Ressaltamos a necessidade de um protocolo eficaz de identificação bacteriana e acompanhamento da puérpera. O conhecimento das características epidemiológicas e microbiológicas pode auxiliar no planejamento dos cuidados realizados pelas instituições de saúde para minimizar os casos de infecção de sítio cirúrgico e suas consequências.(AU)


Objective: To describe the epidemiological and microbiological profiles of puerperal women diagnosed with the infection after cesarean sections, characterizing the surgical site infections and treatment. Methods: Prospective cohort of parturients underwent cesarean delivery at a public maternity hospital in Manaus, Amazonas, Brazil, diagnosed with surgical site infection between July 1, 2019, and April 30, 2020. Epidemiological data were collected. To investigate the microbiological profile, both culture identification from surgical site infection secretion and antibiogram for the cultures were performed. Results: A total of 81 patients were confirmed to have surgical site infection during this study period; The surgical site infection rate in the maternity hospital under study was 6.0%. The patients presented a low level of education and monthly income, with occupations that require lower qualification, and most of them are single. Seventy point four percent of the patients were obese, and 28.4% were overweight. Forty-five point six percent of patients had an emergency cesarean delivery, and 29.6% did not use prophylactic antibiotics. Staphylococcus aureus was the most frequent culture identified from surgical site infection secretion and presented resistance to the most prescribed antibiotic, Gentamicin. Conclusion: The rate of surgical site infection was high during the study period. We highlight the need for an effective bacterial identification protocol and monitoring of puerperal women. Knowledge of epidemiological and microbiological characteristics can assist in the planning of care performed by the health institutions to minimize cases of surgical site infection and its consequences.(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Puerperal Infection/microbiology , Puerperal Infection/drug therapy , Puerperal Infection/epidemiology , Gentamicins/therapeutic use , Antibiotic Prophylaxis , Staphylococcus aureus , Brazil/epidemiology , Cesarean Section/adverse effects , Prospective Studies , Risk Factors , Drug Resistance, Bacterial
3.
Rev. Soc. Bras. Clín. Méd ; 16(4): 208-211, out.-dez. 2018. tab.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1025794

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar a frequência de sepse em gestantes e puérperas atendidas em um hospital, identificar os principais focos originários de sepse na gestação e puerpério, e verificar os principais agentes etiológicos envolvidos em sua etiopatogenia. MÉTODOS: Estudo do tipo transversal descritivo realizado no Hospital do Trabalhador, em Curitiba (PR), de agosto de 2014 a agosto de 2016. Revisão e análise de 71 prontuários de pacientes diagnosticadas com sepse, sepse grave ou choque séptico. Os aspectos estudados foram idades gestacional, agente etiológico, foco infeccioso, principal trimestre gestacional acometido e prevalência de cada tipo de sepse. RESULTADOS: A frequência de sepse durante a gestação e o puerpério no período estudado foi de nove casos para cada mil gestantes. A ocorrência de sepse foi relacionada principalmente ao segundo semestre gestacional (39,4%). Os casos de sepse somaram 73,2% do total, enquanto os demais evoluíram com quadros de sepse grave e choque séptico . Escherichia coli representou 33,8%, sendo o urinário o foco infeccioso mais prevalente (70,4%). Ceftriaxona foi o antibiótico mais utilizado, tanto isoladamente quanto em associação (84,4%). Entre os desfechos para o feto, 85,9% não tiveram complicações. CONCLUSÕES: Os novos conceitos de sepse publicados pela Society of Critical Care Medicine (SCCM) e pela European Society of Critical Care Medicine (ESICM) contrariam os interesses dos países conhecidos como de baixos e médios recursos. Foi encontrado aumento da incidência de sepse gestacional, ocorrendo prevalência do foco urinário; consequentemente, o agente principal foi E. coli. Ademais, ocorreram importantes consequências perinatais como mortalidade e prematuridade. (AU)


OBJECTIVE: To evaluate the frequency of sepsis in pregnant and puerperal patients attended in a hospital, and to identify the main focus of sepsis during gestation and puerperium, and check the main etiological agents involved in its pathogenesis. METHODS: This is a cross-sectional and descriptive study carried out at Hospital do Trabalhador (city of Curitiba, state of Paraná), from August 2014 to August 2016. It is a review and analysis of the charts of 71 patient diagnosed with sepsis, severe sepsis, or septic shock. Aspects studied: gestational age, etiologic agent, infectious focus, main affected gestational trimester, and prevalence of each type of sepsis. RESULTS: The frequency of sepsis during pregnancy and puerperium was 9 cases for 1000 pregnant women. The occurrence of sepsis was mainly related to the second gestational semester (39.4%). Severe sepsis and septic shock comprised 73.2% of the cases. Escherichia coli accounted for 33.8%, and the most prevalent infectious focus was urinary (70.4%). Ceftriaxone was the most commonly used antibiotic, both alone and in combination (84.4%). Among the outcomes for the fetus, 85.9% had no complications. CONCLUSIONS: The new concepts of sepsis, published by the Society of Critical Care Medicine (SCCM), and by the European Society of Critical Care Medicine (ESICM) contradict the interests of the countries with low and medium resources. An increase in the incidence of gestational sepsis occurred, with a prevalence of urinary focus; consequently the main agent was Escherichia coli. In addition, there were important perinatal consequences such as mortality and prematurity. (AU)


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Pregnancy Complications, Infectious/epidemiology , Puerperal Infection/epidemiology , Pregnancy Complications, Infectious/etiology , Pregnancy Complications, Infectious/drug therapy , Puerperal Infection/etiology , Puerperal Infection/drug therapy , Shock, Septic/etiology , Shock, Septic/epidemiology , Urinary Tract Infections/complications , Urinary Tract Infections/drug therapy , Ceftriaxone/therapeutic use , Infant, Premature , Maternal Mortality , Medical Records/statistics & numerical data , Cross-Sectional Studies , Gestational Age , Fetal Mortality , Escherichia coli Infections/complications , Escherichia coli Infections/drug therapy , Anti-Bacterial Agents/therapeutic use
5.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 58(4): 453-458, July-Aug. 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-646887

ABSTRACT

OBJETIVO: Analisar a associação entre a obesidade materna e complicações infecciosas do puerpério em gestações de alto risco. MÉTODOS: Estudo prospectivo de ago/2009 a ago/2010, com os seguintes critérios de inclusão: puérperas até o 5º dia; idade >18 anos; gestação de alto risco; feto único e vivo no início do trabalho de parto; parto na instituição; peso materno aferido no dia do parto. O estado nutricional no final da gestação foi avaliado pelo índice de massa corporal (IMC), aplicando-se a curva de Atalah et al. (1997), e as pacientes foram classificadas em: baixo peso, adequado, sobrepeso e obesidade. As complicações do puerpério, investigadas durante o período de internação e 30 dias após a alta, foram: infecção e/ou secreção em ferida cirúrgica, infecção urinária, infecção puerperal, febre, hospitalização, uso de antibióticos e morbidade composta (pelo menos uma das complicações citadas). RESULTADOS: Foram incluídas 374 puérperas classificadas pelo IMC final em: baixo peso (n = 54, 14,4%); adequado (n = 126, 33,7%); sobrepeso (n = 105, 28,1%) e obesidade (n = 89, 23,8%). A obesidade materna apresentou associação significativa com as seguintes complicações do puerpério: infecção de ferida cirúrgica (16,7%, p = 0,042), infecção urinária (9,0%, p = 0,004), uso de antibiótico (12,3%, p < 0,001) e morbidade composta (25,6%, p = 0,016). Aplicando-se o modelo de regressão logística verificouse que a obesidade no final da gestação é variável independente na predição da morbidade composta (OR: 2,09; IC 95%: 1,15-3,80, p = 0,015). CONCLUSÃO: A obesidade materna no final da gravidez, em pacientes de alto risco, está associada de forma independente à ocorrência de complicações infecciosas no puerpério, demonstrando a necessidade de acompanhamento mais eficiente de ganho de peso materno nessas gestações.


OBJECTIVE: To analyze the association between maternal obesity and postnatal infectious complications in high-risk pregnancies. METHODS: Prospective study from August 2009 through August 2010 with the following inclusion criteria: women up to the 5th postpartum day; age > 18 years; high-risk pregnancy; singleton pregnancy with live fetus at labor onset; delivery at the institution; maternal weight measured on day of delivery. The nutritional status in late pregnancy was assessed by the body mass index (BMI), with the application of the Atalah et al. curve. Patients were graded as underweight, adequate weight, overweight, or obese. Postpartum complications investigated during the hospital stay and 30 days post-discharge were: surgical wound infection and/or secretion, urinary infection, postpartum infection, fever, hospitalization, antibiotic use, and composite morbidity (at least one of the complications mentioned). RESULTS: 374 puerperal women were included, graded according to the final BMI as: underweight (n = 54, 14.4%); adequate weight (n = 126, 33.7%); overweight (n = 105, 28.1%); and obese (n = 89, 23.8%). Maternal obesity was shown to have a significant association with the following postpartum complications: surgical wound infection (16.7%, p = 0.042), urinary infection (9.0%, p = 0.004), antibiotic use (12.3%, p < 0.001), and composite morbidity (25.6%, p = 0.016). By applying the logistic regression model, obesity in late pregnancy was found to be an independent variable regardless of the composite morbidity predicted (OR: 2.09; 95% CI: 1.15-3.80, p = 0.015). CONCLUSION: Maternal obesity during late pregnancy in high-risk patients is independently associated with postpartum infectious complications, which demonstrates the need for a closer follow-up of maternal weight gain in these pregnancies.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Pregnancy , Young Adult , Nutritional Status/physiology , Obesity/epidemiology , Pregnancy, High-Risk , Puerperal Infection/epidemiology , Body Mass Index , Brazil/epidemiology , Logistic Models , Postpartum Period , Prospective Studies , Surgical Wound Infection/complications , Weight Gain
6.
Rev. bras. parasitol. vet ; 21(2): 92-96, Apr.-June 2012. ilus, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-643113

ABSTRACT

The aim of this study was to investigate whether season, lactation number, breed standard and milk production were risk factors relating to occurrences of gastrointestinal nematodes in dairy cows during the peripartum period. Eighty-four cows were randomly selected through proportional stratified sampling. In order to analyze the fecal egg per gram (EPG) count, the data were subjected to the Spearman test, Kruskal-Wallis test at 5% significance and linear regression. At the time of calving, the cows showed high EPG counts in relation to all variables analyzed. Among the animals studied, we observed that purebred Holstein cows at their first lactation and with high milk production showed high EPG counts (600) and comprised the group most at risk within the herd studied. In this group, the animals showed moderate EPG during the prepartum period (300) and a significant increase (p < 0.01) in EPG count from the time of calving (900), i.e. an increase of the order of 300%. Selection of animals for milk production in tropical countries should be based not only on productive potential, but also on adaptive features.


O objetivo foi investigar a estação do ano, número de lactações, padrão racial e produção de leite como fatores de risco relacionados à ocorrência de helmintos gastrintestinais em vacas durante o periparto. Foram selecionadas randomicamente 84 vacas através de amostragem estratificada proporcional. Para análise dos resultados da contagem de ovos por grama de fezes (OPG), foram utilizados os testes de Spearman , Kruskal-Wallis a 5% de significância e regressão linear. Entre os fatores de risco avaliados, o parto esteve associado à elevada contagem de OPG em todos os grupos estudados. Por ocasião do parto, as vacas apresentaram alta contagem de OPG em relação a todas as variáveis analisadas. Dentre os animais estudados, observou-se que vacas holandesas puras de primeira lactação e de alta produção leiteira apresentaram elevada contagem de OPG (600), constituindo o grupo de maior risco dentro do rebanho estudado. Nesse grupo, observou-se que os animais apresentaram contagem de OPG moderada no pré-parto (300), com aumento significativo (p < 0.01) na contagem de OPG a partir do parto (900), na ordem de 300%. A seleção de animais para produção de leite, nos países tropicais, deve ser baseada não somente no potencial produtivo, mas também nas características adaptativas.


Subject(s)
Animals , Cattle , Female , Cattle Diseases/epidemiology , Cattle Diseases/parasitology , Helminthiasis, Animal/epidemiology , Puerperal Infection/veterinary , Puerperal Infection/epidemiology , Risk Factors
7.
Rev. bras. saúde matern. infant ; 10(4): 469-475, out.-dez. 2010. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-573861

ABSTRACT

OBJECTIVES: to describe the clinical and epidemiological profile of patients admitted with the diagnosis of puerperal sepsis of pelvic origin in an intensive care unit (ICU). METHODS: a cross-sectional study, from February to August 2010 was conducted. Cases of puerperal sepsis from pelvic origin admitted to the ICU obstetric Institute of Integrative Medicine Professor Fernando Figueira (IMIP) - city of Recife - Brazil were investigated. The variables were: age, origin, conducting pre-natal, delivery route, use of urinary catheter, central venous catheter, intubation, vasoactive drugs, conducting relaparotomy, the number of performed relaparotomies, performing hysterectomies, the incidence of complications and death. RESULTS: 77 identified admissions for sepsis, and 35 postpartum. The mean age was 22.6 years, most coming from towns of the state. 52.9 percent of women were aged 20 years. 62.5 percent were primiparous and 68.6 percent had undergone cesarean section. Concerning temperature, 42.8 percent of patients had values below 35ºC or above 37.8ºC. Complications occurred in 45.7 percent of patients. Dialysis was indicated in 40 percent and vasoactive drug used in 22.9 percent. Hysterectomy was performed in 44.1 percent of patients, in 54.3 percent relaparotomy necessary. CONCLUSIONS: genital puerperal sepsis is a serious disease that affects young women with low parity. The frequency of complications and invasive procedures in this group of women is high, which implies a high morbidity and mortality. Describing this group of patients contributes with current knowledge about the disease, improving the preparation of the Centers for dealing with genital puerperal sepsis.


OBJETIVOS: descrever o perfil epidemiológico e clínico das pacientes admitidas com o diagnóstico de sepse puerperal de origem pélvica em uma Unidade de terapia intensiva (UTI) obstétrica. MÉTODOS: um estudo de corte transversal, de fevereiro a agosto de 2010, foi conduzido. Foram investigados os casos de sepse puerperal de origem pélvica admitidas na UTI obstétrica do Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (IMIP) - Recife - Brasil. As variáveis analisadas foram: idade, procedência, realização de pré-natal, via de parto, uso de sonda vesical, uso de cateter venoso central, intubação, uso de droga vasoativa, realização de relaparotomia, o número de relaparotomias realizadas, realização de histerectomia, ocorrência de complicações e óbito. RESULTADOS: identificamos 77 admissões por sepse, sendo 35 puerperal de origem genital. A idade média foi de 22,6 anos, a maioria procedente de cidades do interior do estado. 52,9 por cento das mulheres tinham até 20 anos. 62,5 por cento eram primíparas e 68,6 por cento haviam sido submetidas a cesárea. Em relação à temperatura, 42,8 por cento das pacientes apresentaram valores abaixo de 35ºC ou acima de 37,8ºC. Complicações ocorreram em 45,7 por cento das pacientes. Diálise foi indicada em 40 por cento e droga vasoativa utilizada em 22,9 por cento. Histerectomia foi realizada em 44,1 por cento das pacientes, sendo necessário relaparotomia em 54,3 por cento. CONCLUSÕES: a sepse puerperal de origem genital é doença grave, que acomete mulheres jovens de baixa paridade. A freqüência de complicações e de procedimentos invasivos nesse grupo de mulheres é alto o que implica em alta morbidade e mortalidade. Conhecer de forma mais detalhada esse grupo de pacientes contribui com o conhecimento atual sobre a doença, melhorando a preparação dos centros para lidar a sepse puerperal de origem genital.


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Young Adult , Cesarean Section , Puerperal Infection/epidemiology , Sepsis/epidemiology , Brazil , Intensive Care Units
9.
Rev. argent. microbiol ; 39(2): 84-89, abr.-jun. 2007. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-634544

ABSTRACT

Prevalence of intramammary infections at prepartum and postpartum in primigravid heifers from five dairy herds located in the central dairy area of Argentina was determined. Mammary secretion samples from 140 heifers (560 mammary quarters) were obtained 14 days prior to the expected calving day and within 7 days after parturition and subjected to bacteriological analysis. No clinical mastitis cases were detected during the study. The number of infected heifers in at least one mammary quarter at pre and postpartum was 87 (62.2%) and 53 (37.8%), respectively. The most prevalent mastitis pathogens at prepartum among samples yielding a positive bacteriological culture were coagulasenegative staphylococci (69.07%), Staphylococcus aureus (12.71%) and Streptococcus uberis (4.42%). A decrease on isolation frequency of coagulase-negative staphylococci (53.41%) and S. uberis (2.27%) was observed at postpartum, while that of S. aureus showed an increase (21.59%). Presence of intramammary infections appeared to be associated with some management conditions. These results highlighted the need to improve diagnosis and control measures in replacement heifers.


Se determinó la prevalencia al preparto y posparto de infecciones intramamarias causadas por organismos patógenos de mastitis en vaquillonas primíparas de cinco establecimientos lecheros ubicados en la cuenca central santafesina. Se tomaron muestras de secreción mamaria de 140 vaquillonas (560 cuartos mamarios) aproximadamente 14 días antes de la fecha probable de parto y dentro de los 7 días posparto, y se procesaron bacteriológicamente. No se detectaron casos de mastitis clínicas durante el estudio. El número de vaquillonas infectadas en al menos un cuarto mamario al preparto y posparto fue de 87 (62,2%) y 53 (37,8%), respectivamente. Los organismos patógenos más prevalentes al preparto entre las muestras con cultivo bacteriológico positivo fueron estafilococos coagulasa negativos (69,07%), Staphylococcus aureus (12,7%) y Streptococcus uberis (4,42%). Al posparto se observó un descenso en la frecuencia de aislamiento de estafilococos coagulasa negativos (53,41%) y S. uberis (2,27%), mientras que la de S. aureus mostró un aumento (21,59%). La presencia de infecciones intramamarias pareció estar asociada con algunas prácticas de manejo. Estos resultados ponen de manifiesto la importancia de hacer extensivo el diagnóstico y control de la enfermedad a las vaquillonas de reemplazo antes de su ingreso al rodeo en ordeño.


Subject(s)
Animals , Cattle , Female , Pregnancy , Mastitis, Bovine/epidemiology , Pregnancy Complications, Infectious/veterinary , Puerperal Infection/veterinary , Animal Husbandry/methods , Argentina/epidemiology , Coagulase/analysis , Colostrum/microbiology , Mastitis, Bovine/microbiology , Milk/microbiology , Prevalence , Pregnancy Complications, Infectious/epidemiology , Pregnancy Complications, Infectious/microbiology , Puerperal Infection/epidemiology , Puerperal Infection/microbiology , Staphylococcal Infections/epidemiology , Staphylococcal Infections/microbiology , Staphylococcal Infections/veterinary , Staphylococcus aureus/enzymology , Staphylococcus aureus/isolation & purification , Streptococcal Infections/epidemiology , Streptococcal Infections/microbiology , Streptococcal Infections/veterinary , Streptococcus/isolation & purification
10.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 29(5): 260-266, maio 2007. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-464664

ABSTRACT

OBJETIVO: comparar a morbidade de puérperas portadoras e não-portadoras do vírus da imunodeficiência humana (HIV). MÉTODOS: estudo prospectivo, controlado, realizado entre julho de 2001 e setembro de 2003, com inclusão na ocasião do parto de pacientes portadoras e não-portadoras do HIV. A morbidade foi dividida em menor (sangramento pós-parto aumentado, febre e endometrite) e maior (hemotransfusão, alterações profundas da ferida operatória e necessidade de intervenção cirúrgica), e foi avaliada quanto à presença ou não de infecção pelo HIV e o tipo de parto. Foram avaliadas 205 puérperas: 82 portadoras do HIV (grupo HIV-casos) e 123 não-portadoras. As variáveis contínuas foram analisadas pelo teste t de Student, e as categóricas pelos testes do chi2 e exato de Fisher, por meio do software Epi-Info 2000 (CDC, Atlanta). RESULTADOS: ocorreu morbidade puerperal em 18 pacientes do grupo HIV-casos (22 por cento) e 17 do grupo-controle (14 por cento), com predomínio das variáveis de morbidade menor, sem diferença significativa entre os grupos, exceto pelo risco mais alto de endometrite no grupo HIV-casos (RR=1,05; IC a 95 por cento:1,01-1,1). Não foi observada diferença significativa entre os grupos quanto aos tipos de parto. Houve somente duas ocorrências de morbidade maior: hemotransfusão e fasciite necrotizante. CONCLUSÕES: puérperas portadoras do HIV apresentam morbidade semelhante à das puérperas não-portadoras do vírus, apesar da predominância de morbidade menor e do risco aumentado de endometrite no grupo portador do vírus. O acompanhamento clínico no puerpério imediato é estratégico para a identificação precoce da morbidade materna.


PURPOSE: to evaluate puerperal morbidity in HIV-infected and HIV non-infected puerperal women. METHODS: longitudinal and controlled study performed from July 2001 to September 2003, in 205 pregnant women admitted for birth delivery at Odete Valadares Maternity, divided in two groups: HIV-infected women (82) and HIV non-infected women (123). Postpartum morbidity evaluation was performed from birth delivery up to 15 days postpartum. Morbidity was categorized as minor (postpartum hemorrhage, fever and endometritis) or major (blood transfusion, deep alterations of the surgical wound and indication for surgical intervention), and was evaluated both according to the presence or absence of HIV infection and the mode of delivery. Continuous variables were analyzed by the Students t-test, and categorical variables were analyzed by chi2 and Fishers exact test using Epi-Info 2000 (CDC, Atlanta). RESULTS: puerperal morbidity was observed in 18 patients from the HIV group (22 percent) and in 17 patients from the control group (14 percent) with predominance of minor morbidity, without statistical significance, except for an increased risk of endometritis in the HIV group (RR=1.05; CI 95 percent:1.01-1.10). No significant difference was observed concerning the mode of delivery between the two groups. There were only two major morbidities: blood transfusion and necrotizing fasciitis. CONCLUSIONS: HIV-infected and non-infected puerperal women have a similar morbidity, despite the lower morbidity in the HIV non-infected group and the increased risk of endometritis in the HIV group. Clinical puerperium follow-up is a strategic control tool for an early identification of maternal morbidity.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Case-Control Studies , Cesarean Section , Endometritis , Puerperal Infection/epidemiology , HIV Infections/transmission , Postpartum Period
12.
J Health Popul Nutr ; 2005 Jun; 23(2): 121-30
Article in English | IMSEAR | ID: sea-632

ABSTRACT

This study assessed the incidence of postpartum infection which is rarely clinically evaluated and is probably underestimated in developing countries. This prospective study identified infection after vaginal delivery by clinical and laboratory examinations prior to discharge from hospital and again at six weeks postpartum in Ho Chi Minh City, Viet Nam. Textbook definitions, physicians' diagnoses, symptomatic and verbal autopsy definitions were used for classifying infection. Logistic regression was used for determining associations of postpartum infection with socioeconomic and reproductive characteristics. In total, 978 consecutive, eligible consenting women were followed up at 42+/-7 (range 2-45) days postpartum (not associated with incidence). Ninety-eight percent took 'prophylactic' antibiotics. The most conservative estimate of the incidence of postpartum infection was 1.7%. The incidence of serious infection was 0.5%, but increased to 4.6% when verbal autopsy and symptomatic definitions were used. Postpartum infection, particularly serious infection, is greatly underestimated. Just preventing or treating infection could have a substantial impact on reducing maternal mortality in developing countries.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Cohort Studies , Delivery, Obstetric/methods , Female , Humans , Incidence , Logistic Models , Maternal Mortality , Maternal Welfare , Parturition , Pregnancy , Prospective Studies , Puerperal Infection/epidemiology , Vietnam/epidemiology
13.
Rev. cuba. obstet. ginecol ; 30(3)sept.-dic. 2004. tab
Article in Spanish | LILACS | ID: lil-401126

ABSTRACT

Con el objetivo de identificar algunos factores epidemiológicos que influyen en la morbilidad puerperal grave, se realizó un estudio, transversal, retrospectivo y analítico en el hospital general Comandante Pinares, entre enero de 1999 y diciembre de 2001. El grupo de estudio estuvo conformado por 36 pacientes que tuvieron el anterior diagnósticoy sus resultados se compararon con los de otro grupo de puérparas sin morbilidad alguna y selccionada al azar. En ambos grupos se aplicó un formulario que incluía variables de la madre y el nacimiento. El análisis de los datos se realizó a través de la frecuencia porcentual, la media, la desviación estándar y el estadígrafo Z, con nivel de significación de p<0,01. Se obtuvo una incidencia de 0,61 por ciento, la morbilidad materna grave se relacionó significativamente con la adolescencia, la mujer añosa, la multígesta, la multípara, las que tenían antecedente de enfermedad, el trabajo de parto prolongado y la cesárea. La infección fue la causa principal de morbilidad, relacionándose con la atonía uterina por la vía abdominal y el shock por la vía vaginal. La mortalidad materna fue de 6,1 x 1 000 nacidos vivos. Se verificó que todas las variables que se relacionan con la morbilidad puerperal grave constituyen factores de riesgo para que este se produzca


Subject(s)
Humans , Adult , Female , Infant, Newborn , Puerperal Infection/epidemiology , Puerperal Disorders , Epidemiologic Factors
14.
Belo Horizonte; s.n; 2004. 88 p. tab, graf.
Thesis in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: lil-415092

ABSTRACT

O modelo atual de assistência humanizada ao parto tem buscado mudança de paradigma nas práticas assistenciais que podem estar influenciando na ocorrência das infecções puerperais... As taxas de infecção devem ser monitoradas e por essa razão desenvolvemos um estudo do tipo coorte, não concorrente, em 5.178 prontuários de puérperas submetidas à assistência humanizada ao parto em uma maternidade pública de Goiânia com os objetivos de determinar a incidência das infecções puerperais; verificar a associação entre infecção puerperal e as variáveis idade, peso, modalidade de parto, ruptura de membranas, tempo de ruptura das membranas, caractrísticas do líquido amniótico, número de toques, duração do trabalho de parto e do parto, tipo de anestesia e uso de antimicrobiano profilático e terapêutico e, ainda, determinar o intervalo de manifestações das infecções puerperais nas puérperas submetidas ao parto normal e cesáreo...


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Parturition , Humanism , Puerperal Infection/epidemiology , Brazil , Risk Factors , Hospitals, Maternity , Puerperal Infection/prevention & control , Surveys and Questionnaires
15.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 25(3): 155-161, abr. 2003. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-347617

ABSTRACT

OBJETIVO: avaliar as taxas de morbidade febril puerperal em pacientes infectadas pelo HIV e sua correlaçäo com a via de parto, duraçäo do trabalho de parto, tempo de rotura de membranas, número de células CD4+ e carga viral do HIV periparto. MÉTODOS: foram incluídas 207 gestantes infectadas pelo HIV, com seguimento pré-natal e parto entre maio de 1997 e dezembro de 2001, sendo 32 submetidas a parto vaginal e 175 a cesárea. Do total de pacientes, 62,8 por cento foram submetidas a cesárea eletiva. A idade média no grupo analisado foi de 27,4 anos, 25,6 por cento eram nulíparas e 26 por cento primíparas, com idade gestacional média de 37,8 semanas no momento do parto. A contagem média de células CD4+ foi de 481 células /mm3 e da carga viral do HIV de 49.100 cópias/mL, ambas no final da gestaçäo. RESULTADOS: a morbidade febril puerperal ocorreu em 34 pacientes, sendo 33 pós-cesárea e 1 pós-parto vaginal. O tipo mais comum de intercorrência infecciosa pós-cesárea foi infecçäo de cicatriz cirúrgica (13 por cento dos casos de infecçäo). Os fatores analisados, como duraçäo do trabalho de parto, tempo de rotura de membranas, contagem de células CD4+ ou carga viral do HIV periparto, näo interferiram na taxa de morbidade febril puerperal. CONCLUSÕES: A incidência de morbidade febril puerperal foi de 16,8 por cento, sendo mais freqüente pós-cesárea (18,9 por cento) que pós-parto vaginal (3,1 por cento). Os demais fatores näo mostraram relaçäo significativa com a taxa de morbidade febril puerperal


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Adolescent , Adult , Infant, Premature, Diseases , Puerperal Infection/epidemiology , HIV Infections/transmission , Infectious Disease Transmission, Vertical , Zidovudine , Cesarean Section , HIV Infections/drug therapy , Natural Childbirth
16.
Bol. Hosp. San Juan de Dios ; 46(4): 257-62, jul.-ago. 1999. tab
Article in Spanish | LILACS | ID: lil-253293

ABSTRACT

Las infecciones Intrahospitalarias se asocian a la calidad de las prácticas de atención. Este informe analiza los resultados obtenidos en el Hospital San Juan de Dios durante 1998, con el sistema de vigilancia vigente, el número total de infecciones, para iguales factores de riezgo, aumentó en un 26,8 por ciento respecto del año anterior. Las infecciones del torrente sanguíneo asociadas a catéter venoso central se incrementaron en un 9,6 por ciento y las numonías nosocomiales asociadas a ventilación mecánica aumentaron en un 26 por ciento. Las tasas de ambas localizaciones superaron los estándares nacionales actualmente aceptados. Los indicadores de infección de herida operatoria limpia se encuentran por debajo de los estándares nacionales, salvo en cesárea. La bacteriología no ha sufrido grandez cambios, destacándose el aumento de los S. coagulosa (-), especialmente en infecciones de herida operatoria y del torrente sanguíneo asociadas a cateterismo venoso central. El S. aureus es el germen más corrientemente aislado en infecciones del torrente sanguíneo, neumonías nosocomiales e infecciones de herida operatoria y está presente en el 18,4 por ciento de todas las infecciones intrahospitalarias registradas


Subject(s)
Humans , Cross Infection/epidemiology , Bacteremia/epidemiology , Surgical Wound Infection/epidemiology , Puerperal Infection/epidemiology
19.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 20(9): 509-15, out. 1998. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-248041

ABSTRACT

Objetivos: avaliar a eficiência de vários esquemas de antibioticoterapia profilática no parto na prevençäo da infecçäo puerperal. Métodos: segundo a via de parto (vaginal ou abdominal) e conforme a presença ou näo de um ou mais fatores de risco para infecçäo puerperal, as pacientes foram distribuídas entre os grupos de baixo, médio e alto risco para a infecçäo puerperal. Foram incluídas 2.263 pacientes no período de março de 1994 a junho de 1997. Resultados: a incidência de infecçäo puerperal variou entre os grupos. Foi de 3,1 por cento no grupo de baixo risco, em que nenhum antibiótico, foi administrado e de 8,5 por cento no grupo de alto risco, no qual todas as pacientes receberam cefalotina 1g EV em três doses, com intervalo de seis horas entre as doses. No grupo de médio risco a taxa de infecçäo puerperal foi de 5,3 por cento entre as pacientes que receberam cefoxitina 1g EV em três doses; 5,0 por cento entre as usuárias de cefalotina 1g EV em três doses; 4,0 por cento quando se utilizou a cefoxitina em dose única e 3,4 por cento quando utilizou-se cefalotina em dose única. Conclusöes: no grupo de baixo risco é desnecessária a antibioticoterapia profilática. A cefalosporina de 2ª geraçäo (cefoxitina) teve eficácia semelhante a de 1ª geraçäo (cefalotina) na prevençäo a infecçäo puerperal, independente da posologia utilizada. A cefalotina parece ser eficaz na prevençäo da infecçäo puerperal no grupo de alto risco.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Anti-Bacterial Agents/therapeutic use , Fetal Membranes, Premature Rupture , Puerperal Infection/drug therapy , Cephalosporins/therapeutic use , Cephalothin/therapeutic use , Cesarean Section , Endometritis/complications , Puerperal Infection/epidemiology , Puerperal Infection/prevention & control , Natural Childbirth
20.
Ginecol. obstet. Méx ; 65(2): 33-8, feb. 1997. ilus
Article in Spanish | LILACS | ID: lil-217392

ABSTRACT

Estudio descriptivo realizado en el lapso de septiembre de 1993 a marzo de 1995. Del total de pacientes atendidas en el hospital, conocer la incidencia real de infección puerperal, como base para plantear hipótesis y tomar medidas de control. Se tomó registro diario de datos de interés en población sujeta a criterios de inclusión. Captura de datos en computadora personal. Análisis y gráficos utilizando programas Lotus 123, Statgraphics, EPI-6 y Freelance. Descripción de tasas, insidencias, riesgo relativo, media, desviación e estándar, variaciones temporales y tiempos de hospitalización. La tasa acumulada de infección puerperal, postcesárea, postparto y postaborto fue de 2.1 por ciento, 5.4 por ciento, 0.8 por ciento y 0.3 por ciento, respectivamente. Predominó la infección postcesárea, seguida por la infección post parto y postaborto, (media mensual de 24.6, 7.3 y 0.47, respectivamente). Con desviación estándar de 6.2, 3 y 0.6, respectivamente. Predominaron pacientes primigestas y secundigestas, para I y II y cesárea I. Las pacientes sujetas a cesárea (Riesgo incidencia acumulada 0.015), tuvieron un riesgo de infección 5.76 y 18.66 veces mayor que las atendidas por parto y legrado respectivamente. (riesgo relativo de 6.76 y 19.66). La localización de la infección se encuadró en nueve situaciones clínicas; las más importantes en orden de frecuencia fueron: deciduitis, deiduitis con absceso, deciduitis con infección urinaria, deciduitis complicada y absceso de pared aislado. El absceso de pared aislado o combinado y la deciduitis complicada impusieron la mayor estancia hospitalaria. La deciduitis complicada, (incidencia de 0.0010), obligó a histerectomía en 15 casos. No hubo muerte por infección


Subject(s)
Humans , Female , Abortion, Spontaneous/complications , Cesarean Section/adverse effects , Curettage/adverse effects , Puerperal Infection/etiology , Puerperal Infection/epidemiology , Postoperative Complications , Postoperative Complications/etiology
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL